terça-feira, 8 de maio de 2012

O culto à personalidade nas “democracias” capitalistas

O termo “Culto à personalidade” é utilizado para fazer referência a admiração oficial promovida pelo Estado ao seu próprio líder ou grupo de líderes. Foi utilizado por Nikita Kruschev no XX congresso do Partido Comunista da União Soviética, na introdução de seu discurso de sua grande crítica a Stalin e o período de seu mandato. A verdade é que está claríssimo que durante a liderança de Kruschev implementaram-se medidas contrárias aos planejamentos próprios do socialismo. Há muitos comunistas que pensam que, como Kruschev criticou o culto à personalidade de Stalin para, ato seguido, destruir o socialismo pela raiz já o culto de personalidade diretamente não existiu. E que tem a ver uma coisa com outra? O culto à personalidade existiu na URSS de Stalin e por muito que o criticaram os anti-comunistas existiu, por muito que graças a Stalin se venceria ao nazifascismo, por muito que graças a ele a URSS progredia em números incríveis, sendo que com Lenin ainda estava se recuperando de um país feudal, atrasado e pobre. E por muito que até hoje mentem e cada ano que passa aumenta os números de presos do Gulag, o culto à personalidade existiu. Também existe na Coreia do Norte, existiu na China de Mao, na Iugoslávia de Tito e na Romênia de Ceauşescu. Assumindo, por muito que o socialismo construiu uma sociedade mais justa e equilibrada, o culto à personalidade existiu e existe, ainda que há que admitir que não em todos os países socialistas.

Alguns comunistas vem com a desculpa as vezes de que “bom, se os trabalhadores queriam render homenagens sinceras e improvisadas pois não vão proibir”... a quem querem enganar, a vocês mesmos ou a mim?

Agora, há que admitir e fazer admitir a muitos que o culto à personalidade não inventaram os comunistas. o culto à personalidade é mais algo próprio das sociedades ancoradas na monarquia e em sistemas onde o clero predomina, é precisamente essa sua grande contradição pois o próprio de um mecanismo de dominação social é personalizar os feitos, fracassos e os caminhos da História no bem ou mal que proceder deste ou outro líder. Por isso precisamente me parece tão nocivo o culto à personalidade no socialismo, porque é um sistema de alienação impróprio de uma sociedade onde a população há de adquirir uma grande consciência.

O que também há que admitir e fazer admitir é que esse culto à personalidade, que tanto atribuem aos regimes totalitários e marxistas, também existem nas grandes potências “democráticas”.
Partamos da base de que os líderes políticos dos países capitalistas onde há eleições , são eleitos com uma grande média não por suas promessas nem por seus programas mas sim por uma série de aspectos que os fazem ser mais carismáticos, mais bonitos, mais paternais, mais heroicos. A eleição prévia destes líderes para encabeçar as listas são feitas pelos próprios líderes de seus partidos e o fazem por meras questões de imagem.

As campanhas as fazem com um exército de assessores de imagem que desde a retaguarda os indicam como devem sorrir, como devem caminhar, como devem beijar as cabecinhas dos bebês, como devem discursar, cumprimentar, etc. Há autênticas imagens pré-fabricadas de personalidades carismáticas feitas como bonecos, líderes feitos a medida segundo as necessidades do sistema. E logo claro, como as coisas não dependem do bonitão, gostosão ou do gênero ou grupo étnico que seja o presidente, pois vem as decepções como a que vemos com Obama atualmente.

E ainda assim é interessante ver como o culto à personalidade se estende a uma série mais de objetos de culto fetichista. A desculpa que tem o capitalismo é que sempre podem dizer que esses objetos são fabricados por empresas privadas e não pelo estado, mas claro, ninguém pode dizer que no capitalismo ambas as coisas não vão de mãos dadas.

Aqui podemos ver uma seleção curiosa e patética do culto à personalidade dos líderes “carismáticos” fabricados em alguns países capitalistas:

























Sem comentários





































Sim, é o que você está vendo, um gibi sobre o cachorro do Obama. É certo que ainda lembro das reportagens
de jornalismos importantes onde nos falam do gato de Clinton que se chamava Shocks... por que
diabos sei isso? porque diabos fazem de isso um conhecimento geral?




Sejamos sinceros, esta foto não é casual, colocaram o Bush em frente
a essa imagem por algum motivo.


Imagem de George W. Bush em uma seita que doutrina crianças para uma suposta futura guerra
cristã onde as crianças estariam obrigadas a tocar na imagem. Se duvida podem ver o documentário Jesus Camp.




Se dá esmolas é uma santa, se reparte a riqueza é uma populista.



Na ditadura encantada da rainha caduca não é diferente.


E me poupo de buscar capas de revistas nas quais sabemos, são feitas para débeis mentais. Bom, com a licença de vocês vou vomitar um pouco.




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